Encontrei nas fontes uma água doce de dar dó.....
Pena que não levei dela um jarro....
Pois teria bebido dela uma jarra e meia....
Teria guardado seu sabor, teria embriagado-me....
Vislumbro dela um caminho, numa cachoeira a desembocar....
Faria um descanso a refletir.....
A relva sobre a selva....
O sol sobre o céu e uma fonte de aguá ardente....
Que de tão ardente me ardeu os dentes.....
Trouxe dela uma jarra.....
Bebi dela uma jarra e meia....
E fiquei completamente são......
Comecei a andar sem saber pra onde ia.......
Não cheguei há lugar nenhum.....
Sentei na selva sobre a relva.......
Abri os olhos e de novo era só eu.....
Com uma folha e um papel......
A escrever sobre uma fonte e uma relva.........
Deitado sobre uma calçada a passar sede......
Mexicano
(Este texto tem por finalidade, escrever o que vi nesses últimos dias, uma mulher que deitada sobre a calçada escrevia, faminta e sedenta, sobre algo que ela já havia tido, ou sonhado, tanto faz. Não sei dizer o que era, mas imagino que seria qualquer coisa como uma água doce, e uma relva macia pra dormir, mas que quando acordava lhe era relegada a ardente realidade de uma selva de pedras. Sim de uma forma ou de outra ajudei, dei tudo que tinha em meus bolsos, não apenas as migalhas, mas trouxe ela a mesa, e naquele instante ela tinha uma extranha liberdade, uma doce loucura, que eu não tenho)
martes, 7 de abril de 2009
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