lunes, 6 de abril de 2009

O passeio do anarquistazinho

Um anarquistazinho vai passeando pela rua....
Ele passeia com uma pedra na mão....
Com ela ele destrói vidros de moral.....
Ele continua com seu passeio....
E com sua mente em punho....
Ele desfaz critérios de intolerância reafirmando a liberdade.....
Em seu passeio o nosso anarquistazinho continua.......
Quebrando a razão de verdades inquestionáveis....
Transformando tudo ao avesso.....
Invertendo as edificações sociais.....
Em seu passeio ele anseia a paz......
E vai plantando flores onde os cimentos das guerras.....
Feitas por policiais, traficantes e militares....
De uma nação contra outra, de um bairro contra outro........
Plantando flores amarelas onde as balas de revolver quase danificaram os nutrientes da terra....
Infrutificando qualquer chance de liberdade......
O anarquistazinho não têm verdades, em seu passeio apenas alimenta suas dúvidas....
Dando direito ao questionamento, buscando o que não se vê.....
Ele não carrega certezas, não carregas preconceitos, e não se vê armado de nenhum prévio Sentimento, que não de indignação...
Quando atentando a qualquer ser humano seu direito de ser único....
Livre de qualquer uniforme, autoridade, imposição...
O anarquistazinho não busca de forma alguma perturbar a ordem.....
Ele procura reestabelecer a ordem natural das coisas.....
Fugir dessa desordem "democratica" que o impuseram......
Ele vê o céu azul, as pixações de gritos de socorro e acredita.....
Na mudança e na sua calça rasgada......
Quando o olham pensam que ele não sabe pra onde vai.....
Mas ele está indo buscar justiça.......
Beneficiando o amanhã, que este seja mais verde......
Indeferindo toda forma de atentar contra aquilo que vivemos....
Contra a vida........
Em seu passeio ele encontra mais pedras, mais obstáculos.....
A utopia começa em casa......
E a desesperança no dia-a-dia.........
Mas o anarquistazinho busca, tenta e inventa......
Mesmo rotulado ele ainda espera.......
E faz com que todos olhem pra ele......
Porque ele não faz o trivial.....
Ele dança sobre os palcos do tradicionalismo, proprietarismo e autoritarismo e escandaliza....
Transforma a realidade em sonho....
E o sonho, ele continua a andar nas calçadas.....
Sorrindo e sonhando, ouvindo injurias.......
Mas sua vontade de faz sempre inabalada....
Ele pixa mais um muro pedindo justiça.....
Que o menino não mais precise pedir no sinal....
Que a mulher não mais durma na calçada.....
Assim vai ele.....
Sorrindo e lendo.....
Inventando......
Vem a autoridade, eclesial, institucional, familia....
E diz que é impossivel.......
Ele......
Vai buscar!!!!

Mexicano

No hay comentarios.: