sábado, 29 de agosto de 2009

Sentimento e Humilhação

Vários são os sentimentos que consomem a alma daqueles que lutam.....
Lutam por manter em pé suas vontades e evitar as doces humilhações da vida....
De uma noite onde muito poderia ter dado certo....
Onde os risos deveriam prevalecer na lembrança.....
Carinho daqueles que amam.....
Mas não, o que resta e estampa as fotos e a lembrança do sentimento....
É a humilhação sentida por não ter culpa de querer........
Querer, prever e tentar, mas na última hora, ceder......
Que triste os caminhos que nos levam a desesperança.........
A apertar a mão, a ver um beijo no rosto.......
A sentir nojo, raiva, e acabar com o completo calar de tudo isso no peito.........
Por motivos que já nem sei dizer, mas que não voltarei a sentir....
Seja culpa, dó, raiva ou compaixão, companheirismo o que quer que seja........
Isso não voltará......
Jamais de novo passara por isso...........
É essa a nova meta, o novo caminho, o novo destino......
Nunca mais cederei, a ponto de deixar aqueles que me respeitam.....
Aqueles que nasceram e viveram comigo sempre........
Para dar vazão as vontades alheias........
Seja o que quiser que pensem, falem.......
Estarei sempre disposto a brigar, para defender-me........
Defender-me de todos que buscam minha humilhação...........
Fiquem a vontade, estarei a vontade diante dos que quero........
E a vocês e seus rituais ridiculos, rezo que realizem com menos razão, e razoavelmente rirão rente a nós.........
Faço votos de despedida dessa vez por todas..........

viernes, 7 de agosto de 2009

Uma noite por aí!!!

Era uma noite de inverno e Bilo Bañoz caminhava até um botequim, onde pudesse ingerir uma bebida que lhe aquecesse enquanto expandia seus pensamentos que se transformavam costumeiramente em frases soltas, poemas e textos que fariam a mais ignóbil de todas as criaturas dar asas aos seus pensamentos...havia sempre algo a ser pensado, a ser dito, esse era Bilo Bañoz...
Um ser qualquer que vagueava em meio a destroços humanos, de vida, de concreto, de idéias, essa era a essência de tudo que se podia ver, sentir, falar, nada tinha sentido até que encontrasse um meio de inverter tudo em heranças.
Foi por meio de uma vida que não pode ser dita "normal", que Bilo Bañoz encontrou partes de uma história, de várias memórias e fez delas canções, pontes, laços, a aproximar de todos, aquilo que tantos tentam esconder.
Ver beleza onde a beleza existe é hoje o maior desafio de uma mente como a desse andante miserável, que pairante num mar de incertezas, buscou nas brumas um caminho sem volta, aquilo que lhe guia não é nenhuma ordem, nenhuma lei, o que lhe guia são os sentidos, as vontades e os ventos.
Bilo Bañoz faz das horas vidas, a andar pelas vilas de uma só vez, ao entrar nos becos, ao encontrar moribundos, faz da vida uma forma sem forma, transforma ao dará qualquer idéia, dá à criação um criador, no entanto não passa de um poeta, que sabe muito bem inventar, deixando a criação para os criadores.

Priscila e Rafael