martes, 31 de marzo de 2009

Vou falar de "algum lugar"

Enfim passeava eu por meio de desafazeres e representações incomuns de vontades, tão comuns aos olhos da geração século XXI, ou seria a "geração palmtop" ou seja lá o que for. E eis que entre um livro e outro, umas dúvidas me surgem a cabeça, acerca daquilo que devoto maior tempo que minha cabeça me designa pensar, forma e caminhos que nos levem a outras realidades, e eu não falo de entorpecentes, falo de realizações. Quando em meio a um emaranhado de respostas imaginativas, uma solução um tanto mais palpável e intrigante me vem a mente, quando ainda em meio aos desafazeres e perdido nas representações, me deparo com um dado relevante, um conglomerado de mais ou menos 26.000 pessoas concentram-se para discutir e debater o tão temido anarquismo.
Sim e entre as mais variadas discussões, indagações e afirmação, uma pergunta me é apresentada em caixa alta "PORQUE NÃO FAZEMOS UMA REVOLUÇÃO ARMADA?", e nesse momento de tamanha indagação, eu me respondo: "Ora! Porque não se faz necessário".
Ainda que sim, concordo, que este seja um caminho inundado e ainda sem barcos, ou apenas com barcos a remo contra uma correnteza consideravelmente forte e munida de muitos ventos, eu me indago, porque não lutar contra a correnteza e a tempestade que tudo inundou, por debaixo dela, retirando os entulhos dos bueiros, e deixando escorrer a água, salvando não só os que sabem nadar mas estão ficando exaustos, mas salvar o todo, de algo profundo.
É complicado pensar que vivemos em uma democracia, e batemos no peito afirmando e legitimando orgulhosos tal sistema, quando isso nada mais é que a institucionalização da tirania, fazemos guerras para buscar a paz, em nome da democracia, demagogia é o filho primogênito desse casamento.
"A voz do povo é a voz de Deus", pois olhem sinceramente não acredito que Deus, pelo menos o qual eu acredito, daria essa mesma voz frente a toda desigualdade humana e opressão da razão, porém, com essa máxima, podres poderes ainda se estruturam, onde a "maioria vence", e aí me surgiu a maior de todas as divagações, se a maioria vence, começamos por onde??
Sim, sim, eis que me veio então uma luz, pensando em 26.000 mil pessoas que pretendem uma alteração mundial, que comecem a mudar pela realidade própria, mas como criar tudo a partir de um nada, peguemos madeiras e façamos mais alguns barcos, pensemos:
Vamos jogar, 26.000 pessoas poderiam concentrar forças muito além de representações artificiais repressoras da vontade, enquanto se acham livre por tê-las, enfim, concentremos nossos titulos obrigatórios eleitorais, em um único município brasileiro, e nos candidatemos, formemos um partido, e nos candidatemos, não será necessário nem campanha, 26 mil votos elegem um prefeito e seus vereadores, de forma incontestável pela "voz da maioria" de forma inacreditavelmente fácil. Façamos isso, e então ganhamos o jogo, pelo menos a primeira batalha que desde à muito vimos perdendo, ao intalarmos como uma "autoridade", mudemos, larguemos o povo à sua própria reflexão e sorte, lancemos apoio educacional, filosófico e motivacional, e deixemos que experimentem um pouco de razão.
Dentre tantos não lugares que encontrei ao longo do mundo e dos livros, existe um lugar algum ali, pronto a nossa frente, esperando para ser colocado a luz, sendo então o exemplo, o provador que encontramos nos mercados, enter várias marcas a serem experimentadas, seremos mais um doce sabor.
A Anarquia é possível, indiferente a sua crença nela ou não, indiferente a sua crença em qualquer coisa, ou não, o que não podemos é calar-nos, ou bastar-nos frente a representações absurdas que não passam das discussões.
Quero deixar claro que não proponho o poder, nem a ditadura do proletáriado, nem isso mesmo, proponho ganharmos pelo menos uma vez, nos instituirmos e fazermos da instituição não a afirmação, mas abandoná-la, sim, abandoná-la, desestabilizá-la, destruí-la a partir do "dar as costas" a mesma, vamos ganhar uma batalha, e se depois seremos mais 26.000 dentro de representações, e intenões, já seremos vencedores, e um dia a voz da maioria, a voz do povo, tão "respeitada" nesse palhaçaria democrática, será a voz da liberdade, e seremos um pouco mais livre, a rotular as prisões desse sistema, como UTOPIAS.

por um Mexicano que não cansa de imaginar um mundo melhor, fé em Deus e Liberdade.

serem tão opressores e submissos........
ninguem respeita o direito de escolha......
ninguem aceita as vontades dos outros.....
prontos com seus martelos a julgar quem quer que seja.....
dando veredictos malditos baseados em seus egoismos......
é no dia-a-dia daqueles que se julgam libertos de preconceitos...
que vemos a mais forte tirania......
a mais implacavel intolerancia.......
é no dia-a-dia dos "normais" que me vejo um réu......
um réu que busca liberdade que me foi tirada quando nasci.....
por toda essa podridão de (in)justiça........
seja nas mãos da opressão familiar......
institucional estatal, clerical, sistemica......
é um afogar-se em um lago raso cheio de lixos........
toda intolerancia e cegueira....
tanta hipocrisia e submissão...
de toda a massa populacional que vive isso....
a grande maioria legitima baseada na esperança de tornar-se opressor...
somos prontos magistrados do cotidiano a julgar todos...
nosso proprio ego nos faz afirmar bobagens soltas.....
leis, poderes, tudo aquilo que nos favoreça....
mesmo indo tão contra tudo que acreditamos.....
julgamos certos e errados.........
a vida infrutifera de meros réus.....
afirmando-se na postura de juris a julgar todo o mundo.....
é!!! não sei porque todos estão surdos............
mortos e putrefados no vivido engano de que lutamos contra tudo....
lutamos para igualar a humanidade.....
mas estamos sempre a postos para designarmos pesos diferentes para atitudes e pessoas iguais.....
é estranho pensar em um mundo melhor....
sendo nós tão faceis de sermos piores......
é a estranha virtude de estarmos afogando na merda....
e pisar na cabeça do outro pra se salvar....
só esperava cumplices para lutarmos em prol de uma liberdade extremada...
sem limites, sem finais.....
mas cada vez mais vejo que revolucionários de estante se fazem presente....
e comodistas ortodoxos são a maioria......
ainda que vumitem discursos prontos, de pura liberdade hipócrita....

(rafael mehret)

(não sei direito qualé o sentimento que me consome, incerteza, imprecisão, mas me sinto aprisionado em volta de um todo humano pronto a vumitar hipocrisias revolucionárias que eles nem sabem o que significa ao certo. Enquanto houver uma unica forma de opressão nesse mundo, serei contra, mesmo que isso me custe uma luta contra 6 bilhões ou mais, sozinho ou não, não aprendi a me render e que caia o inimigo então, toda mente é uma célula revolucionária, mesmo que algumas morram)

jueves, 26 de marzo de 2009

O que será que será do ser?

Nesse exato instante minha vida esta escorrendo.....
Entre sonhos que se põem com o sol de cada dia que não tenho mais tempo para ver.....
E dessa forma eu vou me perdendo de mim mesmo.....
Uma coisa extranha e um tanto louca me toma por inteiro....
Atraves dos vidros que me cercam e da vida que me destina....
Meu destino de algum modo pode ser previsto....
Tudo se determina, ao contrario do todo determinado....
Me sinto algo fora de mim mesmo.......
Pode ser passageiro ou permanente...
Mas agora parece que não vai passar.....
Em uma insustentavel leveza de ser....
Perseguindo rumos que as pedras fecham.....
Pode ser que qualquer hora, em qualquer lugar....
Em um outro momento por um outro alguem....
Deixo pra depois pensar em ser, fazer, criar e reinventar....
Por hora do que resta a todos, senão a mim, o triste fato de andar......
Que por momentos me sinto mais leve, e por horas pesado...
Suspenso e cravado longe da minha imaginação....
Longe de tudo que me faz tão bem.....
Das necessidades que vão passando.....
Tudo está passando bem diante dos meus olhos......
Que faça sentido pra alguém....
Que faça o bem pra alguém, por hora a mim, só existir....

Por Mexicano Pancho Villista sonhando com a revolução e vivendo a contradição.....