viernes, 7 de agosto de 2009

Uma noite por aí!!!

Era uma noite de inverno e Bilo Bañoz caminhava até um botequim, onde pudesse ingerir uma bebida que lhe aquecesse enquanto expandia seus pensamentos que se transformavam costumeiramente em frases soltas, poemas e textos que fariam a mais ignóbil de todas as criaturas dar asas aos seus pensamentos...havia sempre algo a ser pensado, a ser dito, esse era Bilo Bañoz...
Um ser qualquer que vagueava em meio a destroços humanos, de vida, de concreto, de idéias, essa era a essência de tudo que se podia ver, sentir, falar, nada tinha sentido até que encontrasse um meio de inverter tudo em heranças.
Foi por meio de uma vida que não pode ser dita "normal", que Bilo Bañoz encontrou partes de uma história, de várias memórias e fez delas canções, pontes, laços, a aproximar de todos, aquilo que tantos tentam esconder.
Ver beleza onde a beleza existe é hoje o maior desafio de uma mente como a desse andante miserável, que pairante num mar de incertezas, buscou nas brumas um caminho sem volta, aquilo que lhe guia não é nenhuma ordem, nenhuma lei, o que lhe guia são os sentidos, as vontades e os ventos.
Bilo Bañoz faz das horas vidas, a andar pelas vilas de uma só vez, ao entrar nos becos, ao encontrar moribundos, faz da vida uma forma sem forma, transforma ao dará qualquer idéia, dá à criação um criador, no entanto não passa de um poeta, que sabe muito bem inventar, deixando a criação para os criadores.

Priscila e Rafael

1 comentario:

Ramon Ronchi dijo...

Entre poetas e criadores

Vejo vidas mais valentes, daquelas de se aventurar onde não se entende. Vejo rumos e caminhos desperdiçados, por serem traçados novos horizontes.
vejo enfim, um trago e outro rodeando a inspiração.

Vejo Bilo Bañoz, vejo amigos, vejo ilusão como alusão à realidade.
Vejo verdade nos caminhos de mentira, nas linhas de virtualidade.

Vejo a venda em cada olho.
Vejo o fogo em cada alma.
Vejo o fim do poço em cada esquinha.
Vejo a saída em toda calma.

Saudade dos amigos.