lunes, 30 de enero de 2012

Priscila em Prosa

Todo mundo um nada, um nada qualquer.......
Nadando de costas contra a maré....
Buscando uma bóia....
Embora o que me afoga, jaz dentro do peito.....
Noite lá fora, um futuro no escuro.....
Um tiro no claro, revolver aponta em um ponto cego........
Um ego doído, um grito, gemido....
Duras penas, dois dias, duzentas horas.....
Tudo assim, se desfaz como um clarão......
Pra'queles que buscam, do escuro colchão.....
Do oposto o incerto, dentro, fora, reto.......
Caminhos ao longe como dois corações......
Buscando abrigo, uma ilha.....
Querendo um pouco de álcool 70!!!

1 comentario:

Pri dijo...

Que delícia recordar!!