martes, 22 de marzo de 2011

Não

Faço das horas mortes de um pouco mais.....
Escrevo buscando apaziguar a almar, que jaz sem paz......
Livro-me da vida em suma, por desinteresse....
Faço-me difuso em minha doce mente.....
Precisando de respostas, buscando caminhos....
Levando em minha face o sabor da derrota......
Entre futuros incertos e certos presentes, me faz doce o passado.....
Em linhas que não escrevi de textos que não tinham como este o sabor do desgosto....
Agradeço a tudo que me foi negado........
Pela oportunidade de não possuí-los.......
Pela tristeza que me foi causada....
A alegria privada.........
Agredeço ao recomeço e aos tombos e deslizes.....
Barranco a baixo, ladeira a cima......
Em cima da hora tudo se ajeita

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